Adaptação à altitude

A adaptação dos cães à altitude depende de numerosos factores, incluindo a resposta do organismo aos níveis de oxigénio ambiente. Esta resposta aos níveis de oxigénio pode ser afetada pelo perfil genético.

Definição

A adaptabilidade à altitude depende de diferentes factores que têm sido amplamente estudados. Entre os factores envolvidos, o aumento do consumo e do fornecimento de oxigénio foi identificado como importante. Foi estabelecida uma correlação significativa entre a adaptação à altitude e uma variante genética presente no gene EPAS1, que está relacionada com a hipóxia (fornecimento reduzido de oxigénio a um tecido). Esta variante, identificada em cães adaptados a grandes altitudes, promove a adaptação à hipóxia através de uma diminuição fisiológica da necessidade de oxigénio. Esta adaptação é normalmente conseguida através do aumento das vias produtoras de ATP e da redução da atividade das vias que necessitam de ATP.

Base genética

A presença de uma ou duas cópias da variante tem sido associada a uma maior probabilidade de adaptação a grandes altitudes. Além disso, os portadores de uma única cópia da variante têm 50% de hipóteses de a transmitir aos seus descendentes.

Outras informações pertinentes

Tal como acontece com os cães, também foram identificadas diferentes variantes genéticas no gene EPAS1 nos seres humanos. Por exemplo, foram observadas diferenças genéticas entre a população em geral e os alpinistas tibetanos. Esta descoberta sugere a possibilidade de uma evolução paralela em humanos e cães em termos de adaptação à hipoxia em grandes altitudes, como parte de um processo adaptativo.

Bibliografia

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