Gangliosidose GM1

A gangliosidose GM1 é uma doença de deposição lisossómica que causa a acumulação de gangliosídeos GM1 em vários tecidos, caracterizada por disfunção neuromuscular progressiva e deficiência de crescimento. A variante genética responsável encontra-se no gene GLB1, que codifica a enzima beta-galactosidase, essencial para a degradação dos gangliosídeos.

Sintomas

Os sinais clínicos surgem normalmente entre os 3 e os 4 meses de idade, sob a forma de tremores ligeiros da cabeça ou dos membros. Eventualmente, os gatos afectados têm dificuldade em andar de forma coordenada e podem apresentar cegueira e convulsões epileptiformes no final da doença, por volta dos 9 a 10 meses de idade.

Gestão da doença

Atualmente, não existe um tratamento eficaz para a gangliosidose GM1 felina. No entanto, está a ser investigada uma terapia genética baseada na injeção intravenosa de um vetor viral adeno-associado (AAV). O tratamento intravenoso com AAV9 demonstrou ser eficaz e melhorou a qualidade de vida e prolongou a sobrevivência dos gatos tratados sem toxicidade grave.

Base genética

Esta doença segue um modo de hereditariedade autossómico recessivo. A herança autossómica recessiva significa que o gato, independentemente do sexo, deve receber duas cópias da mutação ou variante patogénica para estar em risco de desenvolver a doença. Ambos os pais de um gato afetado devem ser portadores de pelo menos uma cópia da mutação. Os animais com apenas uma cópia da mutação não correm um risco acrescido de desenvolver a doença, mas podem transmitir a mutação às gerações futuras. Não se recomenda a reprodução entre gatos portadores de variantes genéticas que possam causar a doença, mesmo que não apresentem sintomas.

Relatório técnico

A gangliosidose GM1 é uma doença neurodegenerativa lisossómica em que os gangliosídeos GM1 (glicolípidos) se acumulam em vários tecidos. A doença surge em consequência de uma alteração do gene GLB1 que codifica a beta-galactosidase, uma enzima lisossómica crucial para a degradação de gangliosídeos como o GM1. Nos gatos afectados pela gangliosidose, foi identificada uma variante neste gene que consiste numa substituição de bases (c.1448G>C). Esta alteração impede a localização correta da proteína β-galactosidase nos lisossomas, resultando numa acumulação anormal do gangliosídeo GM1 no sistema nervoso central.

As raças mais afectadas

  • Japonês doméstico
  • Korat
  • Siamês

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